4.11.09

Rápida e desconexa sobre ele e ela.

Ele era tão pouco macho que não via graça em rotular nenhuma relação que fosse exatamente pela quantidade de macheza que havia no seu ser submissamente indigno.
Ela ao contrário era uma criatura absoluta de si. Vivia unicamente por e para si.
Ele era alto e magro por causa do trauma da pseudo obesidade ainda na adolescência.
Ela era gostosa e mediana na altura. Mas ninguém discutia seus brilhantismos no meio da classe machista com quem ela planejava estratégias incríveis de Marketing numa grande multinacional.
Ele vivia de freelas e radiava quando pagava todas as suas contas em dia mesmo que não sobrasse um cent para o chopp que ele nunca tomava mesmo. Ela toda semana sentava numa roda de amigas que bebiam assumidamente e falavam mal mais assumidamente ainda dos machos meio machos que andam encontrando por aí.

Ele era de família boa e ela mal conhecia o pai porque tinha sido criada por um padrasto distante.
Ela tomava sorvete no inverno desde sua viagem para Suíça. Ele tomava sopa fria de pacote no verão porque salada é igual a mato e quem come mato é cavalo.

Ele acabou a vida proletariando feliz.
Ela acabou a história morta de viver.

0 comentários:

 
BlogBlogs.Com.Br